O segredo por trás da excelência operacional: Por que os supervisores são importantes?

Publicado em ago. 16, 2016

Quando se trata de colocar uma estratégia em prática, muitas empresas buscam primeiro tecnologias ou processos – muitas vezes, negligenciando a contribuição da sua própria força de trabalho. No entanto, pessoas são fundamentais. Os supervisores têm um papel crucial na motivação e no engajamento das equipes para cumprir as metas da organização.

Que influência os supervisores têm? Um estudo da Universidade de Wisconsin concluiu que, enquanto apenas 2% dos funcionários vão mudar de comportamento com base em algo que leem, 70% vão fazê-lo após uma interação face a face com seu supervisor. Junto com essa oportunidade, no entanto, vem uma lista crescente de desafios para a administração de uma força de trabalho global.

O mundo e a forma como trabalhamos estão mudando

Não mais confinado a uma única região geográfica ou até mesmo às fronteiras de uma organização, o local de trabalho contemporâneo se parece mais como uma rede global de equipes e indivíduos. Dispersa entre vários fusos horários e especialidades profissionais, essa diversidade se estende também a culturas, gêneros e idades diferentes. Em meio a tantas diferenças, o que une as pessoas é o objetivo comum. Membros da Geração do Milênio, em especial, buscam um senso de valores partilhados e a oportunidade de promover uma boa causa – muitas vezes social ou ambiental – em seu trabalho e são menos motivados por um alto salário.

Ao mesmo tempo, profissionais em todos os níveis estão tendo uma abordagem mais empreendedora em seus trabalhos, lançando ideias sobre novos produtos e serviços e, muitas vezes, empenhando esforços para desenvolvê-los. Essa forma de “intraempreendedorismo” é apenas um exemplo do desaparecimento da distinção entre interno e externo ou mesmo entre grupo e indivíduo.

Impulsionados pelo ritmo do progresso tecnológico e do volume crescente de informações, novos híbridos também estão nascendo de outros pares de opostos: independente e interdependente, rápido e lento, local e remoto, formas livres e padronizadas. Para prosperar nesse novo mundo, os supervisores devem adotar uma mentalidade baseada no “e” e não no “ou”.